Fala, meu Brasil! Comecei a conhecer o trabalho do cara depois do curso de Jornalismo, onde aprendemos um pouco sobre cinema e achei justíssimo apresenta-lo à vocês ou lembrá-los sobre ele nesse semana de Dia das Bruxas. Hitchcock não faz terror, ele é O CARA do suspense, mas para todo medroso, qualquer música mais tensa basta haha.
Alfred Hitchcock iniciou sua carreira como designer de intertítulos (que é quando se faz as telas escritas no cinema mudo) em 1919, aos 20, nos estúdios Players Lasky em Londres. Lá foi onde ele aprendeu a roteirizar e a editar, assim como a direção de arte. Com esses conhecimentos, tornou-se assistente de produção em 1922.
Ainda em Londres, foi aonde ele mostrou suas primeiras obras, chamando a atenção de produtores de Hollywood e com isso lançou A Estalagem Maldita (1939) que findou a sua fase inglesa.
Seu talento para o suspense começou a aparecer em seu primeiro cargo. Mesmo criando cenas do cinema mudo, ela as montava de tal maneira que instigava o espectador. Hitchcock usava cortes precisos e enquadramentos e isso aguçava a emoção. Muitos fatos vividos por ele também influenciavam seus filmes, um deles é a característica de ter personagens acusados injustamente. Tal característica é fruto de uma situação em que, quando mais jovem, Hitchcock foi encarcerado a mando de seu próprio pai a fim de lhe ensinar uma lição.
É recorrente em seus filmes, também, a aparição do diretor. Com o tempo, o público ficava tão ansioso pela aparição de Hitchcock que desviavam sua atenção da trama, então ele decidiu aparecer logo no começo e saciar a plateia para que se envolvessem na história.
Se já não bastasse a montagem bem feita para mexer com a emoção e a sintonia de personagens e enredo, Hitchcock se aventurou na psicanálise, dando ainda mais inspiração para os filmes que se seguiram após essa fase. Os estudos resultaram em algo tão bom que os críticos diziam que ele e Freud haviam sido feitos um para o outro.
Alfred Hitchcock não tinha medo de inovar e isso podia pesar tanto para o lado ruim como para o bom e pesou para esse lado em Psicose (1960), onde ele decide matar sua personagem aos 46 minutos de filme, quebrando assim, o pressuposto que os personagens morrem somente ao fim do filme.
Apesar de seu grande talento, Hitchcock usou de muito estudo para se tornar o Mestre do Suspense. A montagem alternada se fez totalmente presente - exceto em alguns casos – para que seus filmes tirassem o fôlego de seu público.
Se estava procurando algo para fazer depois de ver as séries do post anterior, já achou! Assistir os filmes do Hitchcock e nem vem com esse preconceito só porque são em preto e branco, sério não interfere em nada.
Beijo, abraço e aperto de mão.